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Nunca ouvi tantas baboseiras sobre pedofilia e celibato quanto agora.
Que o celibato é uma besteira não há a menor dúvida. Um dos motivos seria a proteção do patrimônio da igreja. Mas isto não irá mudar a pedofilia. Como não é pré-requisito ser gay para ser pedófilo (ou afirmar que todo gay é pedófilo).
Que a igreja está usando este escape – que gays são os maiores pecadores do mundo - para tirar o foco da sua conivência é meio óbvio. Não enxerga quem não quer.
Pois há relações mais direitas. Por que não perguntar qual o número de padres gays. Não duvido de um número muito alto. Embora não seja regra, é sabido que é comum crianças que foram abusadas se tornarem abusadores. Que tal perguntar o que acontece nos seminários – os famosos colégios de padre.
O vigário da pastoral da comunicação da arquidiocese de São Paulo reclamou da declaração do presidente do tribunal de justiça de São Paulo (“comida de padre” se referindo a como poderiam chamar os abusados em cidades pequenas), mas não reclama quando o papa faz declarações absurdas (de todas as religiões de um modo geral. Garotinho em campanha se diz contra as uniões gays, “nada contra os homossexuais, só contra a prática homossexual” Heim? Como as declarações de praxe: “não sou preconceituoso, não é homofobia, só não posso permitir que meus filhos vejam estas aberrações”. Seria cômico ... Detalhe importante. Se eles dissessem isto dentro dos templos, para os seus seguidores – deixando claro que da porta para fora a atitude tem que ser outra. Tudo bem - na minha opinião. Afinal, todo mundo é livre para escolher a sua religião. E convidar quem quiser para a sua casa. Já nos espaços públicos... a lei – deveria – ser igual para todos).
Há viado burro e criminoso? Sim. Mas uma parcela. Não todos.
Como existem padres pedófilos, políticos corruptos, militares torturadores, jornalistas distorcendo a verdade.
Maus-caracteres que usam da profissão para disfarçar os seus crimes.
Mas não todos.