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Para: Henrique
De: Cláudio Luiz
Henrique, encontrá-lo no circuito "off" do Arte de Portas Abertas foi ótimo.
Adorei o evento. Lembrou-me as aberturas das exposições na Miguel Bombarda no Porto (Portugal). Lá, todas as galerias de arte da rua, que eram muitas (apenas duas ou três, que participavam do evento, não eram na rua, mas eram próximas) abriam suas exposições num mesmo dia, sempre num sábado à tarde. Muito fixe ("fiche" como dizem eles).
Em Santa Teresa, também, foi muito legal. Embora com ar mais despojado, visto ser os ateliês dos artistas a estarem abertos.
Não consegui visitar todos, mas achei fantástico o trabalho da Sandra Portto e a pintura da Ana Maria Moura, de quem comprei três postais (meu bolso nãopermitiu comprar os originais).
A desorganização do trânsito gera tumulto (será que devemos sempre nos justificarmos dizendo "Coisa de brasileiro?"). Isso das pessoas estacionarem os carros em qualquer lugar é o fim. Quando são os ditos os ditos moderninhos então...Não concebo modernidade sem educação e educação sem considerar o todo.
Lamentei saber que o evento só acontecerá esta vez este ano, quando deveria acontecer quadrimestralmente. É uma chance dos artístas exporem e venderem os seus trabalhos. Contudo, não posso imaginar que seja fácil e barato organizar o evento. Acontecer uma vez por ano (já está na 15ª edição) já é um luxo.
João Henrique, espero vê-lo de novo no próximo Arte de Portas Abertas. Tomara o Chave Mestra lhe convide para o circuito oficial.
Abraços artísticos,
Cláudio Luiz