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De: Espelho
Para: Balança
Tudo bem que mulher (alguns homens também) não resiste a uma balança, mas sua voz anda com pouco peso. Agora, minha imagem é que anda em alta.
Tem as gordas que vêem até mim, se olham e se acham magras, a ponto de se darem o direito de usarem cintura baixa, mesmo com os pneus a pularem nas laterais e pagarem cofrinho (ainda querem falar mal da Preta Gil - aquelas fotos da Vânia Toledo são explendorosas - e reclamarem da cintura alta. Enfim...)
Depois, tem as quase anoxéricas, que apesar de um vestido ter mais volume num cabide que nelas, insistem em se acharem gordas. É comerem e correrem pro banheiro.
Também tem as doidas que insistem em perguntar: espelho, espelho meu, existe...
Mas, para a minha alegria, tem as sensatas que se reconhecem nas imagens que vêem. Sabem celebrar cada marca, porque elas contam as suas (delas) histórias. E as imperfeições são mesmo o seu charme, por fazê-las únicas. Diferentes de todas as outras.
Ah, mas não oscile, balança, continue a exibir seus números, um peso equlibrado faz bem à saúde.
Abraços refletidos,