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O papa mandou não usar camisinha.
Ele num ato de contrição e fé obedeceu.
Quanto ao celibato, naquele dia a filha da vizinha concordou em dá uma trepadinha e ele faltou à aula.
Agora, ainda não se sabe qual será a primeira dama, mas para primeiro filho já tem vários candidatos.
NB – a questão não é só fazer eco a boa disposição do ex-bispo paraguaio e sim mostrar o ridículo do papa querer sair por aí interferindo nos Estados quando não dá conta nem do seu rebanho.
Ah, e as minúsculas são propositadas.
Semana passada fui ver o filme Che em muito boa companhia, diga-se de passagem.
Depois comentando que havíamos gostado do filme uma amiga disse que não queria ver por conta de não ter gostado desta entrevista com o Benicio del Toro.
Depois fiquei pensando.
O que mais se ouve é que os homens (não só os heteros, gay adora uma para pentear, fazer maquiagem, escolher o modelito ou ser fã) adoram uma
“loira”, gostosa, bonita e... burra
(será que eu poderia dizer que aqui há um pleonasmo? Eheheheh).
Enquanto, pelo jeito, para as mulheres os homens têm que ser
alto, forte, bonito, bom ator (executivo, engenheiro, músico...) e... inteligente.
Será que é a isso que chamam dois pesos duas medidas?
O condomínio às vezes se movimenta.
A vizinha tem dois filhos. Um adolescente e um pequeno – deve ter 4 ou 5 anos.
O adolescente decidiu colocar a sua trilha de proibidões para tocar. (nota: funk não é a minha praia, mas posso entender a questão social que o envolve e dou vivas em alguns casos).
Dos possíveis de publicar, ouvi:
Vou chegar de madruga
Só de sacanagem vou botar na sua garagem
Abre pra mim… abre pra mim…
(isso se entendi bem).
Pela conversa dava para perceber que o pequeno se acabava de dançar.
Vocês podem até perguntar: onde estava a mãe desse garoto? Eu já nem me preocupei com isto, visto que é a avó que fica tomando conta dele e é fácil ouvir (em alto e bom som), quando ele faz arte (adoro esta denominação para os desastres que as crianças produzem), seu filho-da-p…, larga isto caralho ou eu vou lhe encher de porrada.
Ele devia estar estranhando o fato da música não ter um vocabulário tão conhecido por ele. Já nas outras impossíveis de publicar ele não estranhou tanto, provavelmente.
Uma grande amiga sempre dizia que ter amigos/patrão/namorado/marido burro era de inteira responsabilidade nossa. Pois só não podemos escolher os pais e os vizinhos... no mais...
Li um post da Mary W que gostei muito (eu sempre gosto dos posts dela, óbvio.). Ela falava sobre o texto que queria escrever sobre Jesus Cristo.
Pensei umas coisas, entendi outras trocadas e até pensei em postar um trechinho para ilustrar o dia de ontem. Não consegui.
Hoje, lendo o blog do Nassif, entre os comentários num post sobre tfp (argh) tinha o comentário do Stanley Burburinho, que entre outras coisas, perguntava:
“6 – Se Deus é perfeito porque surgiu nEle a necessidade de criar?”
Também encontrei o link do atea.
Que está tentando viabilizar a mesma campanha que ocorreu na Inglaterra.
Os ônibus daqui (do Brasil. Não li em qual cidade seria) poderiam vir a circular com as propagandas:
- Você precisa de um deus para ser bom? Nós não.
- A fé não dá respostas. Ela só impede as perguntas.
- Sorria! O inferno não existe.
- Você é quase tão ateu quanto nós. Quando você entender por que não acredita em todos os outros deuses, saberá por que não acreditamos no seu.
Genial, não?
Vou depositar a minha contribuição para que a campanha saia.
Estar na lista de textos compartilhados do Idelber é mesmo um prazer.
Ele envio este link do o correio da elite com a entrevista com a psicanalista- Maria Rita Kehl que eu achei ótima.
A discussão é sobre escolas. Mas num trecho ela fala o seguinte:
“Eu costumo brincar que do homem o capitalismo aproveita tudo, até o berro, porque tem essa brincadeira que se fazia que do boi só não se aproveita o berro. E o berro, que os jovens deram nos anos 60, que era anticapitalista, libertário e progressista, foi incorporado pelo capitalismo.
...
Lembro do meu desencanto quando no início dos anos 70 vi um outdoor de uma marca de jeans que dizia: “Liberdade é uma calça velha, azul e desbotada”. Então, pensei: ‘Eles já nos devolviam o que nós tínhamos exigido em forma de mercadoria’. “
Ir ver TRABALHO no [bairro do] RECREIO é ironia, não?
Todo trocadilho é infame? Mas quando é da vida, como fica?
Mais infame ainda.
Vendo a entrevista do azarado que se acertou com o arpão, ou sortudo que conseguiu sobreviver (gosto da proposta filosófica da Cora – “Toda vez que vejo sobreviventes de desastres e calamidades falando que tiveram sorte ou foram protegidos por Deus, fico pensando sobre isso. Porque a sorte grande, de verdade, é estar longe do desastre e só saber da calamidade pelos jornais; mas aí, como se pode constatar a sorte?” Respondendo a ela, eu diria que os que conseguem perder o embarque em um avião que caiu podem pensar que são sortudos.), achei engraçado ele, ao lado dos médicos, agradecer a deus por ter sobrevivido. E os médicos, fizeram o quê? Enviaram a deus a tomografia computadorizada para ele saber o que fazer?
Da próxima vez que ele pedir à enfermeira para chamar o médico, o doutor deveria mandá-lo falar diretamente com deus.
Aquela velha história: se agimos bem é deus se manifestando; se cometemos erros, a responsabilidade é nossa. Comigo não. Os erros são meus e eu assumo. Mas os acertos também. E faço questão dos louros.
(se não me engano já disse isso no blog. Agora estou com preguiça – ai, é pecado – de procurar)
Acabou a greve de ônibus e a população não teve o menor prejuízo.
Só posso escrever isso por conta de hoje ser o tradicional dia da mentira (embora algumas pessoas esqueçam que é brincadeira e só hoje).
Acho que a greve de transporte é uma greve de covardes. Pois se a intenção é pressionar o patrão, por que em vez de paralisação eles não circulam de portas abertas (sem cobrar passagem)?
E, ontem, terminaram a greve rapidamente e colocaram os ônibus para circular logo à noite para o sindicato não pagar multa por conta de manter 30% da frota circulando como manda a lei.