Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Faz hoje 40 anos do levante de Stonewall.
Olhando pra trás dá para ver um grande salto.
Olhando pra hoje dá para ver que falta muito.
Depois de ler que o coronel responsável pela segurança da Parada de São Paulo diz que foi tranqüilo e que houve menos problemas que o ano passado, assusto-me com a notícia da bomba e da agressão (que acabou por resultar em morte).
Fico sem saber se a segurança é feita de uma forma leviana ou se sonegaram informação sobre o ano passado ou ambas as coisas.
É estranho ver tanto preconceito com a estética gay tão em voga.
Lembro de achar hilário a fala do personagem (ao que consta inspirado mesmo num deputado de nova iorque) de Angel In América que dizia: sou um hetero que gosta de homens. Hoje, não é difícil ver "bichinhas" que gostam de mulheres. No caso do personagem ele não era hetero, tinha dificuldade com a sua homossexualidade. Hoje, não são gays. Eles são mesmo heteros, gostam de mulher, mas ... são quase "bichinhas" na maneira de falar, de se vestir, de se depilar, de ser narciso, de...
(Ah, antes que cobrem, o universo gay é muito amplo. O "bichinha" aí é só uma facção. E eu não sou dos que odeiam os efeminados. Acho que todo mundo tem o direito de ser como quer ser).
Depois há os que se assustam com o próprio espelho e querem agredir os homossexuais.
A luta continua com cada vez mais o amor que não ousa dizer o nome fazendo declarações com todas as letras. Ainda bem.
Arquitetura de interiores na literatura.
A sala não era grande. Para Elias, porém, era grande demais, com gente demais, luz demais, barulho demais. A sala indiana do Teatro do Ateneu fora escolhida para a cerimônia do prêmio Ártemis pelo seu aspecto de caixa de bombom. A arquitetura rococó, os baixos-relevos, os ornamentos nos camarotes, os estuques e os tecidos de feltro criavam uma atmosfera antiga.
pág. 9 - A gente se acostuma com o fim do mundo – Martin Page
Chico Buarque - 19 de Junho - 65 anos
Conseguir fazer uma letra com escafandristas só mesmo gênio.
Se eu não tivesse descoberto agora de tal efemérides, poderia sugerir pra Ana fazer o post desta sexta com cidades submersas.
Os ótimos Deolinda.
Ontem fui a mais um encontro do pessoal da internet.
Sempre que falo isso para alguns amigos as caras são sempre de surpresa e alguns comentários sem noção.
O lugar comum é sempre o perigo da internet. Pessoas mentindo – o baixinho e tímido careca virando o garanhão alto e forte, a balzaca gordinha sendo a loira gostosona, pedofilia, drogas, roubo, pirataria.
Mas como de praxe, o de ontem foi ótimo.
Mulheres bonitas, homens interessantes, pessoas inteligentes e cultas, bom papo, educação e gentileza.
Na vida dita real tem isso tudo também. Como também na outra esquina pode ter sexo drogas e rock’n roll. Então, o caminho e as esquinas que queremos dobrar é escolha nossa.
Por enquanto, as minhas escolhas tem sido das melhores.
Fui ver Simonal – ninguém sabe o duro que dei.
Sempre tive dificuldade de separar o artista da pessoa. Não é bom ver aquele cara que achamos genial defendendo ideias pouco aceitais. Não que eu tivesse sido fã de Simonal. Mas tem várias músicas dele que eu gostava bastante (e ainda gosto).
O filme começa com uma piada politicamente pouco correta. Mas como, supostamente , é uma piada sobre negros contada por um negro parece menor pior.
Entre vários depoimentos de pessoas, nem sempre de relevância pra mim, tem um do Ziraldo (ou do chico anísio, já nem sei) dizendo que o encontrou fora do palco e perguntou-lhe: Não está tendo o show? E ele reponde: sim, os babacas estão lá cantando a minha música. Referindo-se a platéia sobre a qual ele tinha grande domínio e adorava cantar junto com ele (síndrome que ataca em alguns shows e nem sempre com bons resultados). Um artista com esta visão sobre o seu público é de se admirar que tenha feito tanto sucesso.
São mostradas algumas cenas onde, depois da confusão do pedido dele para alguns agentes do dops - amigos dele - darem um “corretivo” no contador (naquela época a palavra auditória nem sei se era usada, mas refazer as contas seria uma boa maneira de saber se estava sendo ou não roubado. Simples, não?), ele mostrava documentos comprovando que não trabalhava pro dops. Mas em nenhum momento ele disse ter pisado na bola, ter falado uma mentira por ter ficado assustado com a situação, pedir desculpa pelo erro...
Acho que ele não teve no início alguém que o orientasse. Depois do grande sucesso foi o deslumbre. Um garoto pobre – mãe empregada doméstica – passa a ganhar milhões é natural que não controle tudo. E na confusão, também não soube pedir o melhor conselho.
A impressão que fiquei foi se aquele era o filme dos amigos para “limpar” a imagem dele, melhor nem pensar no dos inimigos.
Ficar sem computador é mesmo f...
Os dois darem problemas juntos que deve ser karma. Lei de murphy perde.