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Há tempos navegando na internet descobri o Sleeveface.
Uma brincadeira que eu achei genial e a cara da Helê (por ela gostar imensamente de música e ainda ter alguns vinis).
Sugeri pra ela fazer algumas fotos, mas ela resistiu bravamente. Mas cedeu aos encantos e até rendeu um post em 3 de Junho de 2008 – ai, o tempo não para.
Agora, de novo, a internet me brindou com uma proposta semelhante. A imagens são do janosepowell.
Olhar para o passado.
Digam-me se a idéia não é genial.
Looking Into the Past: Markest Steet, Leesburg, VA
Looking Into the Past: Union Station Square, Washington, DC
Falo do livro A sociedade literária e a torta de casca de batata,
será que alguém irá considerar que é spoiler?
by Cláudio Luiz
Minha adorável Fal,
Não podia deixar de lhe escrever para agradecer os momentos agradáveis que passei na companhia de Juliet, Sidney, Dawsey, Eli, Isola e todos os outros. Até mesmo do insolente Mark.
O livro é adorável. Gostei imenso.
Elas conseguem nos mostrar o terror da guerra, mas nos segurando no colo para não ficarmos muito abalados.
Você sabe, eu adoro cartas. Lembro-me com saudades do tempo que fazia uso mais freqüente desse meio de comunicação.
Apesar de já ter terminado a leitura, ainda tenho dúvida se elas trouxeram o passado para o presente ou levaram o presente para os tempos da guerra.
Pois, convenhamos, Fal, A sociedade literária e a torta de casca de batata é uma comunidade do orkut, não? Até por conta do nome estranho, típico do orkut. E as cartas que chegavam numa rapidez enorme? Ainda mais considerando os tempos pós-guerra. Podiam ser emails. Depois, aquela troca adorável de mensagem entre Juliet e Mark eram torpedos ou ela se encantou com o Twitter?
Lembro-me bem, quando ela o conheceu. Eu havia acabado de ler a sua crônica - Ercília - no ig (diga-se de passagem, crônicas sempre ótimas). E só conseguia pensar: Juliet não percebeu que a luzinha acendeu. Juliet ignorou que a luzinha acendeu. Juliet não ponderou... quanta aflição. Principalmente, por que eu já estava torcendo pelo Dawsey.
Mais a frente teve a carta “De alguém que gosta de animais para Juliet” (datada Noite de quarta-feira) e eu me perguntei: Porque Marina W não assinou o e-mail?
Considerando que Juliet é uma escritora encantadora, ela poderia ser você. Mas, Elizabeth é tão forte, tão agregadora, tão admirável... que já nem sei. Neste caso o Alexandre seria o alemão – “Ele era exatamente como você imagina que seja um alemão: alto, louro, de olhos azuis... só que ele podia sentir dor.” Isso não é a descrição exata de um príncipe encantado que é real? E Alexandre era um príncipe. Acho eu.
E as duas autoras? Ora, são as Duas Fridas, of claro. Sendo uma tia e uma sobrinha, complica. Visto Frida Monix e Frida Helê serem de idades próximas, então, não me peça para dizer qual é qual.
A única coisa que eu posso dizer, com certeza, é que o livro é ótimo. A leitura agradável. E você uma amiga adorável.
Obrigado pelo presente.
Do sempre seu,
Cláudio Luiz
Acompanhada em diversas ocasiões por Eben, Eli, Dawsey ou Isola, percorri as dez freguesias da ilha nos últimos cinco dias; Guernsey é muito bonita em sua imensa variedade – campos, bosques, cercas vivas, vales, mansões, dólmenes, penhascos, lojas de feitiçaria, estábulos
Os piratas de Guernsey tinham um gosto refinado – eles construíram lindas casas e prédios públicos imponentes. Estes estão em ruínas, necessitando urgentemente de reforma, mas sua beleza arquitetônica se mantém. Dawsey me levou a uma igrejinha, toda feita de cacos de porcelana e cerâmica, formando mosaicos. Um padre elaborou tudo sozinho – ele devia fazer visitas pastorais munido de um martelo.
Pág 183
Tantos livros, Sidney, que ainda não tive tempo de examinar todos eles – as estantes da sala estão lotadas e há livros até no armário da cozinha. Ela até pôs uma pilha de livros ao lado do sofá para servir como mesinha – não foi brilhante?
Pág 182
A sociedade literária e a torta de casca de batata
Mary Ann Shaffer e Annie Barrows
A., olá! Tudo bem?
Vou meter a minha colher nesta história da idiota da maitê.
Não que eu ache que ela tenha justificativa. Achei um absurdo. E a desculpa que ela gravou é um nada. Pior a emenda que o soneto.
O que sugeriria, se isso me fosse permitido, é um boicote (vocês usam esta palavra aí?) geral aos livros dela, caso ela se atrevesse a aparecer com alguma peça, ninguém na platéia - claro! - e deixarem de ver o saia justa. Melhor seria um grande cancelamento da gnt. Assim, eles se dão conta que tem brincadeira que não se faz. E liberdade de imprensa é outra coisa.
Esta história assustou-me imenso.
Sempre fui bem tratado no período que morei aí. Tive problema sério apenas uma vez. Achei que o gajo era um estúpido. Ele, não os portugueses.
Como este vídeo da maitê (em minúsculas mesmo) é de 2007, achei estranho o seu reaparecimento. Fico com medo disto ser só uma articulação, para que preconceituosos de um modo em geral e alguns políticos de direita em particular, utilizem deste facto para denegrir os brasileiros (a maitê é brasileira, mas não é OS brasileiros) e elevar o desrespeito aos brasileiros que aí moram.
O povo brasileiro é festeiro, sim. Mas não somos todos iguais (quantas vezes não vi portugueses surpreendidos por eu ser brasileiro e tão calado? muitas). Tem brasileiro que é ladrão? claro. Nossa classe política, então. Mas não são todos. Há brasileiras que são putas? Sim. Mas o números das que não são é muito maior.
Vocês sabem que há portugueses do piorio. Que não engrandecem em nada a terrinha. Mas há todo um povo que torna esta terra uma maravilha. Há os belos monumentos - do Mosteiro dos Jerónimos à casinha de pedra da aldeia. A comida divina - dos pasteis de Belém ao bacalhau com broa. Sem contar o vinho (eu prefiro o tinto maduro do Alentejo). E há portugueses fantásticos como você e o C.
Lamento que haja brasileiras estúpidas como ela, mas espero que vocês saibam bem separar.
Abraços brasileiros, deste que vos adora,
Cláudio Luiz
Depois de ter atropelado a ideia inicial, está aí o painel de azulejos que pensei em mostrar para a Viviane.
by Cláudio Luiz
Update – uma amiga, leitora deste blog, perguntou se é a minha casa. Esclareço. Não.
Esta é a casa de uma cliente. Eu havia feito a decoração da casa anterior deles e quando se mudaram pediram a minha ajuda. Clientes que voltam são um luxo.
Com os gastos com o apartamento novo que era bem maior, numa área melhor, não dava para fazer muitas coisas. Mas fui lá dando os meus palpites.
Ela tinha problema com este vidro que separa a cozinha da área de serviço (ou marquise ou lavandaria, como dizem lá na terrinha, visto esta obra ser na Maia – Portugal). A porta é em vidro fosco, já o painel era em vidro transparente que permitia a visão das roupas a secar e outras coisas. Então, sugeri o painel de azulejos. Fotografei azulejos da cidade, incluindo o Porto e arredores e os desenhei. Montei o painel, imprimi em vinil que foi colado ao vidro - não impedido de toda a entrada da luz, mas não permitindo mais a vista da área e compondo um clima bem agradável na cozinha.
Ontem, acabei por não fazer uma coisa que queria muito. Mas, hoje, já está.
Agora, só queria ser uma mosquinha para ver o desenrolar da cena.
E mais, como mamãe sempre dizia: quem procura, acha. Quem guarda, tem.
Falando abaixo de ajuda para expor, lembrei-me de uma idéia antiga. Sempre penso que a prefeitura deveria abrir um gabinete multidisciplinar – eita palavrinha da moda – de apoio aos vendedores ambulantes (camelô é politicamente correto?).
Acho se conseguissem enfiar na cabeça deles algumas formas de expor a mercadoria o trânsito nas calçadas ficaria menos prejudicado e as esquinas menos feias.
Já que é mesmo impossível eliminá-los, porque não diminuir os transtornos. E acho que deveria ter apoio aqueles que vendem trabalho feito pela esposa, pelo vizinho, pela associação de moradores. Porque assim teria um trabalhador na rua e vários em casa e uma economia a circular.
NB - ainda tem o terrível vitrinA em português. Ou pra ser mais original - montra.
Na falta de programação melhor, acabei indo na feira Brasil Rural Contemporâneo. Ganhei convites, era ali mesmo na esquina, então... Lógico que a chuva só atrapalhou. Dos convites para os shows acabei indo só nos do Martinho da Vila e do Chico César.
Como ao que parece o lucro dos shows estavam no bar, a pontualidade era algo que não existia. O do Matinho da Vila que foi na quinta-feira estava marcado para as 22:30h. Chutei uma hora e meia de show - meia noite, razoável para quem – como eu – trabalhava na sexta. Enfim... 23:45 começava a folia. Assisti meia hora e bye bye.
A feira, estava intransitável. Toda a programação visual – até interessante – se perdeu nos stands. Sendo a maioria de artesãos, podiam ter uma ajuda de como melhor expor o trabalho. Até para ajudar nas vendas. Mas, a grande maioria dos visitantes só queria mesmo as provinhas, o que obrigava aos interessados em comprar ainda mais paciência. Dei uma geral e vazei... com uma garrafinha de cachaça na mão.
Migração sempre me lembra patos.
E acho que estou sendo um patinho.
Depois de muito procrastinar fui solicitar a migração do meu celular.
A operadora de 2 letras não seria a melhor escolha. A de 4 não funciona no meu aparelho (e eu não quis comprar um aparelho novo na dúvida). Sobrou a de 5.
Fui lá ontem e estou achando que terei problemas. O atendente queria me empurrar vários pacotes (eram torpedos, número escolhido etc etc etc) e eu NÃO... NÃO... NÃO... NÃO... ele já ficando irritando e eu mais ainda. Até que incluiu uns brindes – 3 meses de teste sem compromisso. Mais tardar no final do mês estarão cancelados ou estarei procurando outra operadora.
Enquanto a concorrência for medíocre (não no sentindo mediano que tão bem nos explicou a Cynthia – que por sinal, anda nos privando dos seus ótimos textos :o( , mas sim no popular mesmo – baixo nível), a escolha torna-se quase impossível.