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Não sei se estes são os 15 minutos de fama que tenho direito ou se começo a batalhar com mais ênfase um futuro – ops! O “passado é uma roupa velha que não me serve mais” e o futuro é algo muito distante – presente melhor.
Procurando umas imagens no santo google, descobri uma imagem minha em destaque. Depois vejo mais uma – oi. Fui conferir e descubro que uma prefeitura de São Paulo usou a minha imagem. Não ia precisar suborno, mas podiam pelo menos avisar. Enfim... agora quilos de pessoas me chegam à página pela imagem ou achando que tenho dicas de folia de carnaval.
NB - não sei se já delírio, mas tem uma camiseta de um bloco de Vila Isabel que tem umas serpentinas com umas curvas tão similares e mais a de listinha no meio que eu achei coincidência de mais. Enfim...
Ficamos atônitos ante o aspecto do aposento em que êle nos introduziu. Naquela casa desconsolada, parecia tão fora de lugar como um diamante de primeira água num engaste de latão. As mais ricas e soberbas cortinas e tapeçarias vestiam as paredes, arrepanhadas aqui e ali para mostrar um quadro finamente emoldurado ou um vaso oriental. O tapête era negro e âmbar, tão macio e espêsso que os pés afundavam nêle agradàvelmente como num leito de musgo. Duas grandes peles de tigre, atravessando-o, aumentavam a impressão de luxo oriental, bem assim como um enorme narguilé, a um canto, sôbre uma esteira. Uma lâmpada de prata, lavrada em forma de pomba, e prêsa a um fio de ouro quase invisível, pendia no centro da sala. Ardia nela uma substância aromática que impregnava docemente o ar.
O signo dois quatro – Conan Doyle
Págs 27 / 28
NB – depois de digitar o texto, decidi rever e colocar o texto no original com todos os acentos. A edição que estou lendo é de 1966. Para ficar claro que outra geração deve ter reclamado de uma reforma.
Como os tapetes que mostram um tempo não tão politicamente correto.
Um amigo enviou-me este video com o seguinte subject - essa é do seu tempo!!!
Vez por outra ele me envia uns videos. Até pensei em respondê-lo maldosamente, mas por pura piada.
Vendo o video a única coisa que consegui pensar foi: como já fizemos rascunhos para estes adolescentes virem posarem de moderninhos, não?
De: SATÃ (ghostwriter - LILY COYLE, Minneapolis)
Para: Pat Robertson (pastor que disse que os vários problemas do Haiti, incluindo o terremoto, seriam resultado de um pacto que o país teria feito com o demônio.).
Querido Pat Robertson,
Eu sei que você sabe que qualquer publicidade é boa publicidade, então deixe-me dizer, antes de qualquer outra coisa, que eu apreciei o comercial. E você fez Deus parecer um babaca cruel, que chuta as pessoas quando elas já estão no chão, então achei bem legal.
Mas quando você diz que o Haiti fez um pacto comigo, aí a coisa muda de figura : fica totalmente humilhante pra mim. Eu posso ser a encarnação do Mal, mas não sou nenhum moleque. Do jeito que você colocou a coisa, ficou parecendo que um pacto comigo deixa as pessoas desesperadas e empobrecidas. Tá bom, claro que deixa, mas só no além. É bom lembrar que quando eu faço um trato com as pessoas, primeiro elas ganham alguma coisa aqui na Terra : glamour, beleza, talento, dinheiro, fama, glória, um violino de ouro. Os haitianos não têm nada, e eu quero dizer nada mesmo. E já não tinham desde antes do terremoto. Você nunca assistiu a “Crossroads” ? Ou “Malditos Yankees” ? Se eu tivesse algum negócio rolando com o Haiti, pode acreditar que eles teriam montes de bancos, arranha-céus, SUVs, boates exclusivas, botox – esse tipo de coisa. Um índice de pobreza de 80% não é meu estilo, não mesmo. Nada contra, só estou dizendo : não é assim que eu trabalho.
Você vem fazendo um excelente trabalho, Pat, e eu não quero cortar suas asinhas, mas peraí, assim você me deixa mal na foto. E não quero dizer “mal” do jeito bom. Continue culpando Deus, tudo bem. Isso funciona. Mas me deixe fora disso, por favor. Do contrário, posso ser obrigado a rever seu contrato comigo.
Boa sorte
Satã.
[ LILY COYLE ]
NB:
1- a tradução maravilhosa é obra da divina Cynthia - Cyncity
2 - Tem coisas que tem que ser repassadas. Tanto tempo que eu não publicava uma "cartinha".
Minha amiga Carla San, linda e não loira, adoro desfilar por aí sua beleza em cima de um salto alto (e olha que nem precisava, pois o que não falta ali são longas pernas. A mulher é alta) e veio reclamar, logo comigo, das calçadas de pedras portuguesas. Aprovando a proposta (louca) de substituírem as pedras.
Tentei explicar, mas não sei se ela se convenceu. Voltemos, então, ao assunto.
Político querendo substituir um material que é possível reaproveitar por outro que a qualquer obrinha precisará nova compra... não, não posso pensar isto, pois eles não me derem nenhum motivo para duvidar da honestidade deles.
As calçadas do Rio estão no estado em que estão por falta de vergonha.
E treinamento de mão de obra. Aqui eles acham que qualquer um que tenha “jeitinho” pode fazer obra. Colocar pedra portuguesa, então, é a coisa mais fácil... para depois termos calçadas neste estado.
Com mestres calceteiros (nome feio, eu sei) tenho certeza que ela poderia andar por aí sem reclamar das pedras ou se preocupar com os saltos.
Carla, diga-me se vc não conseguiria caminhar bem neste calçadão de Lagos - Portugal?
Ou este de Vila do Conde.
NB – recebi estas fotos de um amigo e vieram sem identificação de autoria. Pena, porque as fotos são lindas. As calçadas, então, nem se diga.A foto do Rio, claro, fui eu que tirei.
Se alguém souber o autor, avise, sff.
Não o bati com força no chão, assim espero. Mas... não devo ter pisado de todo com o direito.
A entrada do ano foi boa, mas podia ser melhor.
Acabei, depois de várias indecisões e decisões alteradas, indo para copacabana. Havia anos que não ia (pelo menos nos últimos 15 anos, com certeza, não estive lá) e queria ver como havia ficado a festa.
Achei que haveria melhores soluções para instalações de palco e circulação das pessoas. Muitos vendedores realmente incomodam, mas registrando-os e definidos os pontos de venda, poderia facilitar para todos. Mas o choque de ordem do prefeito tem interesses próprios, ao que parece.
Os fogos também não me causaram grande impacto. Dois momentos – no máximo – merecem destaque.
Depois, teve a decepção maior. Contava ganhar – SOZINHO – na mega sena.
Quando liguei o computador no dia 1, já tive a decepção de serem dois ganhadores. Depois, já sabia que não estava no páreo, os premiados não eram do Rio.
Burramente, fui conferir os números. Quase nunca jogo, mas desta vez acabei por me animar. Um com os números da sorte, outros com números qualquer. Depois pensei em outras dezenas e resolvi não ariscar.... conclusão, 7 jogos.
Acertei os 6 números. Um em cada jogo, claro. O único jogo sem nenhum número era – supostamente – o da sorte.
Terei que enfrentar o ano a unha. Que venga el toro!
Até pensei em fazer uma série com decorações de natal. Bonitas e feias – mas pensei melhor. Principalmente em dar destaque as feias (basta vê-las uma vez, não?).
Esta achei razoável (embora dispensasse papai e mamãe – noel do térreo). Até porque acho que este é o caminho, as luzinhas “chinesas” já deram o que tinha que dar. A tendência tem que ser coisas mais naturais.
E o limite é amanhã dia 6 – dias de reis. Que desmontem logo a decoração. Depois de meses ainda ficar vendo enfeite de natal não dá.