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No prefácio da segunda edição de “Ponto Linha Plano” Kandinsky começa dizendo: Desde 1914, o ritmo de nossa época parece tornar-se cada vez mais rápido. ... Um só ano corresponde a, pelo menos, dez anos de um período “calmo”, “normal”.
Ou constatamos que esta reclamação não é de agora ou pela aceleração já vamos numa velocidade sem par.
Comigo é de praxe. Nunca falta trabalho extra e sempre faltam horas.
A minha questão não é o “ano” e sim os “dias”. Há muito eles não tem 24 horas. Ou nestes dias de frio (Rio de Janeiro com 15º, 12º é de se admirar) algumas horas se enrolaram nos cobertores, se meteram debaixo da cama e não apareceram pra nada. Os dias já votaram a aquecer e até agora nada. Elas não apareceram e eu aqui correndo contra o tempo. Trabalho, pós, pesquisas, textos pra ler... sem contar os emails, blogs, buzz...
Se alguém vir, por aí, alguma hora perdida, avise, sff. Ou se alguém tiver alguma hora sobrando e quiser me oferecer, agradeço ;c)
Já fui feliz e sabia que era um momento especial.
Já fui feliz e não sabia.
Já fui infeliz.
Já fui feliz e sabia que era um dos melhores momentos da minha vida.
Já teve momentos de acertos e momentos que tudo deu errado.
Já passei por momentos difíceis.
Já tive vitórias.
Já tive perdas. Perdas sérias.
No momento é tudo ou nada.
Estou no pior momento da minha vida. E sei.
A curva se alonga e a vida segue.
À gosto.
NB - com direito a uma horripilante sexta-feira 13.