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by Paul Brouns
janela de apartamento parece história em quadrinho
d'après Drops da Fal
Quero ver quem vai abrir a janela, colocar a cara no sol, subir pro "púlpito" e mudar o texto do "balãozinho" da história.
O que seduz tanto no discurso retrógrado da direita e no dos pastores fundamentalistas.
Qual o medo da liberdade e do direito de escolhas?
via google
Com total consciência de que era fuga, que queria assistir alguma coisa que não me fizesse pensar, fui assistir glee (nem a sua cara de nojinho me preocupa.)
Considerando a avalanche de postagem da previsão dos "Simpsons" - os caras fazem uma piada, claramente dizendo ser de mau gosto, e decidem tornar realidade, putz - posso dizer que "glee" também poderia estar querendo nos dizer alguma coisa pra hoje.
"O futuro costumava ser uma idéia tão abstrata. E o sonho bastava, sabe? Mas, agora o futuro resolveu aparecer esperando que façamos algo e não se interessa em nos dar uma mãozinha." [Kurt]
NB - Sobre a série. Que fique claro, sou total time Mercedes/Amber Riley e de Unique/Alex Newell. Como cantam bem.
Lógico que é um musical às avessas. Não são canções criadas para os episódios e sim criam histórias para encaixarem as músicas escolhidas. E eles não fazem feio cantando. Além de ter a oportunidade de apresentar uns "clássicos" para a nova geração.
Só não entendo como os autores querendo Rachel e Kurt como destaques da série fizeram os dois personagens tão chatos. O Finn acho meio bobinho, mas representa a crise de parte dos garotos (e o suicídio do ator é uma barra), o Mike uma gracinha (ainda bem que decidiram explorar o talento dele - na realidade nem acho que ele dance tão bem), a Santana linda, o... deixa pra lá.
Ah, descobri que o ator Kevin McHale/Artie não era cadeirante foi tão impactante
quanto descobrir que o ator de - Não quero voltar sozinho - também não era cego.
Agora, a figurinista era boa para figurinos comportados - quando era para ousar não resultava.
Alguns vestidos da Rachel são super aproveitáveis, os modelos da Emma tinha uma composições interessantes e umas combinações de cores bem legais, para as mulheres comportadinhas. Agora, o modelito comportado dos rapazes (Blaine, Sam, Mike), com camisa social, gravatinha borboleta e casaquinho de botões é o modelo ideal para o filho de um certo prefeito eleito. rs
d'après Frida Helê - Preto e Branco
by Madame Chän
a procura de saída... ou entrada, sei lá.
"Um barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Um bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Ando tão à flor da pele..."
Liniker / Raquel Virgínia / Assucena Assucena / Rico Dalasam
Além de não termos o veículos prometidos pelos Jetsons. rs Por mais de uma vez (mais mesmo) veio à baila, entre amigos, a comparação com o início do século passado - a efervescência cultural - Expressionismo, Surrealismo, Modernismo, Cubismo, Rádio, Cinema, Bauhaus, Os loucos anos 20, Semana de 22, a moda feminina dando uma grande virada (as bainhas que subiam/os maiôs que não paravam de diminuir) - e o que temos vivido hoje. Aí, volto a citar minha amiga Vera - falta distanciamento histórico. Até porque não era só efervescência cultural: houve duas grandes guerras, regimes totalitários, ascendência de movimentos religiosos e uma resistência enorme ao avanço das mulheres. Lógico que, como anda nossa mídia (que o que mais faz é desinformar), os intelectuais de formação duvidosa alçados ao posto de formadores de opiniões e certos artistas que ganham posto de destaque não ajudam muito nessa comparação. Contudo, neste nosso cantinho, que desde sempre teve sua musicalidade em destaque, temos visto uma movimentação grande na cena musical - mesmo que ela não apareça tanto na tv (que já não é o grande formador/informador mesmo. Continua tendo grande influência, mas já não é como antes). Ou até aparece, pois foi depois de ver vários programas - o "Plural" e o programa "Cultura livre" (Roberta Martinelli) - que fiquei tentando rearranjar as palavras na minha cabeça para escrever sobre isso. Aí, apareceu este texto do Jean Wyllys na minha TL. E é um pouco isso. Liniker, Lineker (é assim mesmo tem um com "i" e outro com "e"), As Bahias e a Cozinha Mineira, Johnny Hooker, Banda Uó, Rico Dalasam. E indo além, pois tb mexem com as estruturas estabelecidas, temos Mc Carol, Karol Concá e, porque não, Criolo e Emicida (que o establishment já tenta absrover). Temos aí exemplos dos que conseguiram romper uma barreira - que a internet favorece e permiti um alcance fora das mãos dos empresários do mercado - fato e manipulação que já eram alertados pela Elis anos atrás - aqui
Falo da música por ter um alcance mais imedianto e por a cena musical estar com outra cara mas, lógico que temos vários artistas aí na batalha - não só músicos - que por várias barreiras do mercado não conseguiram ainda se inserir de forma a ter o destaque que merecem. Conheço alguns artistas plásticos que deveriam estar em grande galerias. No momento, ainda pior, o tempo anda meio cinza chumbo pela subida ao poder de forças tão retrógradas. Mas a luta vai continuar e vamos avançar, mesmo que nesta conjuntura a velocidade seja reduzida. Façamos valer a regrinha da mamãe. - Se comer tudo, depois tem sobremesa Iremos comer o pão que o diabo amassou (com ou sem trocadilho), mas depois vamos exigir a sobremesa e nos lambuzar com ela.
NB - não é exatamente sobre o texto do post, mas tem ligação.
Havia pensado em indicar para uns/as amigos/as que gostam de música, ainda por cima é digratis:
Nós Duas - As representações LGBT na canção brasileira - Renato Gonçalves.
Este livro fala sobre a representatividade LGBT na MPB desde a década de 70.
É um mote que, acho eu, poderia ser mais explorado e mais aprofundado.
by Laerte Coutinho
"Primeira vez em que vi desenho meu impresso - O Pasquim, 1970"
janela de apartamento parece história em quadrinho
d'après Drops da Fal
A diva Laerte postou ontem no feissy.
Não resistir trazer pra cá.
tentei descobrir o fotógrafo, mas o google só me retornou banquetas.
nestas horas fico questionando o tão propalado conhecimento que os algoritmos determinam.
como arquiteto eu estaria interessado somente na banqueta? sei.
google como feissy mais pudicos do que a dona Cotinha
da igreja universal católica quadrangular do nono dia da virgem
NB - se alguém conhecer o rapaz pra dizer o que está escrito na tatuagem, avise. rs
Jean Auguste Dominique Ingres
A Banhista de Valpinçon - 1808
Há tempos, numa vinda da minha amiga maravilhosa e chic Vera Guimarães ao Rio, foi marcado um café da manhã para encontros e bate-papos (a estadia era curta - como ela cisma em fazer sempre - para desalento dos amigos), onde também foi a não menos maravilhosa filha dela - Laura (que havia vindo ao Rio para um congresso). Ainda ressoa em mim a pergunta da Laura, quando no meio da conversa surgiu o assunto blog e ela me perguntou - seu modo de expressão é mais a palavra ou a imagem? Não tive dúvida na resposta - imagem. Afinal, para quem teve uma amiga, na adolescência, questionada se eu era mudo, tal a minha eloquência, fica claro que a palavra não é o meu forte. Tá, alguns amigos a quem encho o saco falando... falando... falando... poderão dizer o contrário, mas a idade muda alguma coisas, também.
Nem sei se quero dizer algumas coisas com as imagens, mas que elas me seduzem... seduzem.
Tanto que este blog, apesar de fazer parte da Central do Textão (Oi, Tina), tem meio que síndrome de tumblr ou deve almejar um dia virar instagram. eheheheheh
"Síndrome" me faz lembrar do ótimo blog da Denise Arcoverde - síndrome de estocolmo - que ela numa distração perdeu o acesso e não sabe se irá conseguir reaver todos os arquivos :c(
Talvez faça isso, instale de vez a síndrome e saia postando mais figurinhas.
Domingo passado estava decidido postar uma figurinha, mas na última hora reverti a escolha e postei "Édipo e a Esfinge" (1808) de Jean Auguste Dominique Ingres. Quando na realidade os dois quadros que mais gosto dele é "A Banhista de Valpinçon" - pela posição da modelo, o tecido listrado do "turbante", a fita de terminação da cortina, mas, principalmente a barra trabalhada da colcha da cama.
E "A Grande Odalisca" - a posição da modelo - que é total strike a pose (enquanto ele pintava - madonna cantava vogue, com certeza - eheheh) - a cor e a estampa da cortina, o turbante - tecido e pingentes (não gosto do cabelo), e a ventarola de pena de pavão (oi, Vera) - cabo, bordado de "miçangas" da base de fixação das penas, sem contar almofada, recamier e dobras dos tecidos.
Isso, eu gosto de ver figurinhas.
Jean Auguste Dominique Ingres
A Grande Odalisca - 1814