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"Os restos de termas romanas constituíram uma vasta herança de material arquitetônico.(...) Seus vestíbulos abobadados tornaram-se protótipos para edifícios públicos na era das estradas de ferro."
Como uma das maneiras de memorização é fazer ligação entre o fatos, este aqui é fácil. É só lembrar do Welber - historiador... ferrovias... trenzinho... gare.
E a Termas, onde entra? Tendo lido as postagens do Welber, não é difícil perceber como ele é... deixa pra lá. eheheheh
Pensylvania Railroad Station - Nova York (foi demolida em 1965)
Projeto de McKim, Mead e White.
Termas de Caracalla
O que eles imaginam que era e as ruínas que sobraram.
O mar mais bonito:
é aquele que não foi descoberto ainda.
A criança mais bonita:
não cresceu ainda.
Nossos melhores dias:
são aqueles que não vivemos ainda.
A palavra mais bonita que quero lhe dizer:
é aquela que não disse ainda...
Nazim Hikmet
Jura Secreta - Suely Costa
Kore
No curso Arte & Cor, o Paulo e a Fal apresentaram, na aula 2 (Grécia), as descobertas (mais ou menos) recentes das cores utilizadas nas esculturas da época.
Teríamos o mesmo senso estético se a "cultura grega" tivesse chegado colorida até nós? Manteríamos o conceito "Clássico"?
Continuo achando que o trabalho com cores exige empenho para se chegar a um equilíbrio.
Nossos olhos sempre procuram a placidez do cinza. É quando conseguimos colocar as cores numa combinação que chegará próximo ao cinza que os olhos se "alegram". Quando vemos o verde ao olharmos para uma parede branca, depois de saturarmos os olhos numa imagem vermelha, é porque os olhos estão buscando o equilíbrio (fenômeno conhecido como pós-imagem - cores complementares).
Cores menos saturadas, mais cinzentas e sóbrias são tidas como mais elegantes, sofisticadas (cultura clássica? Os mármores e calcários?). Eu diria apenas mais sóbrias, menos exuberantes.
Sou do grupo que acha que gosto se discute, afinal, conceitos estéticos nos são impostos.
Em meu TCC, destaquei o que Goethe escreve sobre isso no "Doutrina das Cores":
“Uma pintura pode se tornar facilmente berrante, se as cores são dispostas com toda a intensidade. [...] Se, ao contrário, cores fracas, apesar de destoantes, são colocadas lado a lado, o efeito não dá na vista. Sua própria incerteza é transmitida ao espectador, que por sua vez não tem como elogiar, nem reprovar.” (GOETHE, 1993, p. 150)
Então, a escolha pelo branco, bege, pérola, gelo... reflete um pouco de medo da exuberância e de não conseguir um equilíbrio perfeito. Repetindo Goethe - "Não reprovar", mas, também, "não elogiar". Que fique claro.
Conseguir tal equilíbrio é mesmo complicado. Mas, não tenham medo. Ousem.
Até o clássicos gregos ousavam. rs
Deusa - Templo de Afaia
prancha arq. Serlio
Depois de levar um "olé" de um post no "feissy" (copyright Fal Azevedo) fui perguntar para a Ana Paula a respeito e ela me explicou que estava certo e me indicou "A linguagem clássica da arquitetura" - John Summerson.
Nem precisei comprar, pois tenho 3 exemplares. Um que comprei quando pensei em fazer mestrado, um herança do Daniel e um que veio no "pacote" da estante da mãe de uma amiga (Oi, Monix).
Optei por ler o exemplar que era do Daniel que tinha alguns pontos já marcados (facilita a doação dos outros dois). Provavelmente, ele estava preparando uma aula sobre a Grécia.
Na "Essência do clássico" o autor apresenta os modelos de colunas gregas. Sim, aquelas mesmo que vocês viram na escola - Toscana/Dórica/Jônica/Coríntia/Composta. Ele acrescenta à classificação: Sempre se considerou que as ordens tivessem como que uma personalidade. Vitrúvius (Arquiteto/Sec. I a.C.) talvez tenha sido o responsável por isso. Para ele, o Dórico exemplifica a "proporção, força e graça do corpo masculino". O Jônico se caracteriza pela "esbelteza feminina".
Antes de terminar a frase que dizia que o Coríntio - "a figura delgada de um menina" - pensei: Então, a composta só pode ser uma dragqueen. Confiram o capitel em comparação aos outros, please rs
Aí, só pude rir quando na página seguinte tinha a anotação do Daniel:
Obs: As três ordens=discutir o masculino, o feminino e o andrógino.
Hoje, talvez ele usasse queer, naquela época a palavra "da moda" era andrógino.
Ah, um dado, as aulas do Daniel era para o curso de indumentária.
O livro continua. "Houveram outras interpretações. As recomendações de Serlio (Arq. -1475/1554- Renascimento) eram:
a ordem Dórica deve ser usada em igrejas dedicadas aos santos mais extrovertidos (S. Paulo/S. Pedro/S. Jorge), a Jônica para santos mais tranquilos e a Coríntia para virgens (especial Virgem Maria). A Toscana para fortificações e prisões (que é ordem mais atarracada e pesada mesmo).
Debaixo da saia do Papa tem mais coisas do que a gente imagina e a história detalhada traz surpresas.
capiteis
Residência
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morta... bem que podíamos ter a tradição mexicana mais festiva.