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Assisti duas séries na Netflix.
Não recomendaria nenhuma das duas. Embora dê para assistir se você não tiver muitas exigências.
Mas, uma coisa é possível ressaltar – a diversidade do elenco.
A luta das minorias tem surtido efeito.
Em “Nem tão perfeitos assim” (que se fosse melhor, poderia ser um Nelson Rodrigues) uma das pontas do triângulo amoroso é um ator não branco.
Há bem pouco tempo, qual a chance de todo o triângulo ser só de brancos?
Na série japonesa - A cozinha de Fermat – o elenco é mais diverso. Mesmo que as nacionalidades não sejam tantas.
Ainda que a série justificasse, por ser a cozinha de um restaurante gourmet que teria especialistas em vários tipos de cozinha/comida, duvido que teriam esta preocupação. Então, na cozinha tem personagens japoneses, chinês, espanhol e francês.
O personagem francês é interpretado pelo ator Jua, um francês negro e o personagem espanhol por um ator japonês, descendente de colombianos, de sobrenome Fernandez.
Mesmo que seja só um apelo comercial, já que a Netflix exibe as séries para o mundo todo, é bom ver a diversidade.
Tem também uma confusão. Vi gente perguntando pela internet se A cozinha de Fermat era BL. Não sei se por conta de ser uma adaptação de mangá ou por uma das fotos de divulgação. Mesmo que a mão fique claro que é photoshop – mal feito. Embora tenham cenas, também, que fica parecendo que os dois irão se pegar em algum momento. Sem contar os dois personagens que moram juntos e nas cenas que o chef vai lá cozinhar para eles, um deles sempre está sem camisa – que é para não sujá-la com o molho. O ator tem músculos para exibir, mas acho que se era pra ser padrãozinho, podiam escolher um mais bonitinho. rs
Imagens do google