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Na semana que passou, andei assistindo o clone indiano (caminho da roça pra Fal). O colorido é ótimo, mas só isso não basta.
Estando mergulhado no noticiário da crise, fiquei me perguntando como uma TV que, segundo consta, não anda tão bem pode se propor a produzir uma novela com tantos custos. Cenários – Figurinos – Figurantes, tudo em excesso. Não sei se o governo indiano está patrocinando ou dando uma ajudinha (algumas centenas – devia dizer milhares – de saris já seria uma ajuda), porque senão... haja verba! Haja propaganda!
E com a chatice de os personagens terem que ficar explicando os costumes é f...
Embora a personagem do pitboi possa vir a ser bastante instrutiva, chego a duvidar quando leio que alguns pais escreveram para a autora reclamando. Devem ser parentes próximos dos pais da personagem (a atriz que faz a mãe é ótima).
Lendo a reportagem sobre a herança da dona das escolas do Leblon, só consegui pensar neste núcleo da novela.
Abre parênteses – a história da herança é caricata. Apesar de alguns avanços legais, tudo depende do juiz que está julgando e do montante envolvido. Apesar de a dona ter umA companheirA por toda uma vida, quando ela pleiteou que a herança fosse dividida como preconiza a lei (no casamento, 50% é do parceiro, se entendi bem), o juiz diz que essas uniões ainda não são reconhecidas no Brasil. Pois... eu queria saber quantos familiares a ajudaram a construir o patrimônio que agora tantos querem ter direito.
Nos tais colégios estudava um ex-global e irmãos. O irmão mais velho, com 3 amigos vestidos de ninjas (se foi assim mesmo como descreveu a reportagem, devem ter passado completamente desapercebidos pela rua), foram para o colégio no intuito de roubarem as provas finais. O irmão mais velho pula a janela, entra na sala da direção, rouba as provas e quando volta para encontrar os amigos que o aguardava, encontra-os com a diretora e policiais. Todos para a delegacia, é claro.
A diretora só se prontificou a falar com os alunos no dia seguinte. Decisão: expulsão da escola. Ao que pai-ator, inconformado, escreve cartas para os jornais reclamando de atitude tão dura com o pobre filho muito comportado. Atitude da diretora: juntar os irmãos na expulsão. Com as crianças, pode até não ter sido muito justa (estou me referindo só aos irmãos), mas com o pai... sem sombra de dúvida foi.
Vendo agora o ex-global envolvido em processo por ter batido na namorada e na secretária (assistente?) dela, não é de se estranhar. Ao que consta, a mãe dele acha um absurdo estarem processando o filhinho que é tão bonzinho...
ARTE – VIDA: quem imita quem?