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Vendo a entrevista do azarado que se acertou com o arpão, ou sortudo que conseguiu sobreviver (gosto da proposta filosófica da Cora – “Toda vez que vejo sobreviventes de desastres e calamidades falando que tiveram sorte ou foram protegidos por Deus, fico pensando sobre isso. Porque a sorte grande, de verdade, é estar longe do desastre e só saber da calamidade pelos jornais; mas aí, como se pode constatar a sorte?” Respondendo a ela, eu diria que os que conseguem perder o embarque em um avião que caiu podem pensar que são sortudos.), achei engraçado ele, ao lado dos médicos, agradecer a deus por ter sobrevivido. E os médicos, fizeram o quê? Enviaram a deus a tomografia computadorizada para ele saber o que fazer?
Da próxima vez que ele pedir à enfermeira para chamar o médico, o doutor deveria mandá-lo falar diretamente com deus.
Aquela velha história: se agimos bem é deus se manifestando; se cometemos erros, a responsabilidade é nossa. Comigo não. Os erros são meus e eu assumo. Mas os acertos também. E faço questão dos louros.
(se não me engano já disse isso no blog. Agora estou com preguiça – ai, é pecado – de procurar)