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O condomínio às vezes se movimenta.
A vizinha tem dois filhos. Um adolescente e um pequeno – deve ter 4 ou 5 anos.
O adolescente decidiu colocar a sua trilha de proibidões para tocar. (nota: funk não é a minha praia, mas posso entender a questão social que o envolve e dou vivas em alguns casos).
Dos possíveis de publicar, ouvi:
Vou chegar de madruga
Só de sacanagem vou botar na sua garagem
Abre pra mim… abre pra mim…
(isso se entendi bem).
Pela conversa dava para perceber que o pequeno se acabava de dançar.
Vocês podem até perguntar: onde estava a mãe desse garoto? Eu já nem me preocupei com isto, visto que é a avó que fica tomando conta dele e é fácil ouvir (em alto e bom som), quando ele faz arte (adoro esta denominação para os desastres que as crianças produzem), seu filho-da-p…, larga isto caralho ou eu vou lhe encher de porrada.
Ele devia estar estranhando o fato da música não ter um vocabulário tão conhecido por ele. Já nas outras impossíveis de publicar ele não estranhou tanto, provavelmente.
Uma grande amiga sempre dizia que ter amigos/patrão/namorado/marido burro era de inteira responsabilidade nossa. Pois só não podemos escolher os pais e os vizinhos... no mais...