Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Não, não, não estou entrando na seara da Ana Paula.
Cidades continuam sendo departamento dela.
E diga-se de passagem, foi mesmo mera coincidência eu falar de decoração na literatura e ela cidade na literatura.
Como já havia sugerido uma música pra ela, não achei válido ficar dando sugestões ou – pretensão – ficar pautando o blog dela, ora.
Mas, confesso, quando ouvi no rádio (adoro rádio) esta música do Tom Zé, que eu não conhecia, pensei imediatamente no Urbanamente.
Tá! lembrei da Fal também (Augusta pertencendo a grande Vila Sônia) e outras minas lindas (Juju, Helga, Bew, Maloca... ).
Tom Zé
Augusta, graças a deus,
Graças a deus,
Entre você e a angélica
Eu encontrei a consolação
Que veio olhar por mim
E me deu a mão.
Augusta, que saudade,
Você era vaidosa,
Que saudade,
E gastava o meu dinheiro,
Que saudade,
Com roupas importadas
E outras bobagens.
Angélica, que maldade,
Você sempre me deu bolo,
Que maldade,
E até andava com a roupa,
Que maldade,
Cheirando a consultório médico,
Angélica.
Augusta, graças a deus,
Entre você e a angélica
Eu encontrei a consolação
Que veio olhar por mim
E me deu a mão.
Quando eu vi
Que o largo dos aflitos
Não era bastante largo
Pra caber minha aflição,
Eu fui morar na estação da luz,
Porque estava tudo escuro
Dentro do meu coração.
Até eu que conheço pouco São Paulo reconheço as ruas.
Engraçado pensar que a melhor tradução de São Paulo – Sampa - é de Caetano – um baiano e esta também de um baiano. Se bem que eu acho o Tom Zé de outro planeta, mas enfim... achei a música hilária.