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by Cláudio Luiz
O círculo cromático serve inicialmente para as crianças aprenderem a mistura das cores. Amarelo com vermelho (na realidade magenta) dá laranja. Azul (cian) com amarelo dá verde. Vermelho (magenta) com azul (cian) da roxo. Gerando assim as cores secundárias, que misturadas com uma primaria dará as terciárias. O verde com o amarelo irá gerar o azeitona... e assim nas outras misturas, uma questão de proporção.
Mas os círculos cromáticos também são excelentes auxiliares para definirmos as combinações das cores.
Chevreul (1786-1889), que era químico, foi ser responsável pela parte da tintura dos fios da fábrica de tapetes franceses - Gobelin. Por mais cuidados com os tingimentos acabavam não resultando bem. Depois de muito observar, se deu conta que não era uma questão química ou processo falho e sim uma questão ótica em relação a percepção das cores. Com os fios, de cores diferentes, entrelaçados, acabavam por gerar - visualmente - uma outra cor, que acabava por não resultar tão bem na composição. Depois de várias pesquisas decidiu criar um círculo cromático próprio.
Grandes estudiosos criaram círculos cromáticos. Goethe (1749-1832), Moses Harris (1731-1785), o citado Chevreul (1786-1889), Hering (1834 – 1918), Munsell (1858-1918), Ostwald (1853 – 1932), Johanes Itten (1889–1967), para ficarmos nos mais badalados.
via google
Foram a partir desses círculos, que focam as cores de formas variadas é que chegamos ao NCS (natural colour system) e Pantones da vida. A Pantone baseada no círculo de Munsell e a NCS no de Ostwald. Uma necessidade de se reproduzir a mesma cor, diversas vezes. Temos aí o vermelho ferrari para comprovar.
Sendo que o primeiro catálogo de cores recentemente descoberto é do século XVII, feito pelo artista A Boogert.