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Como eu havia dito o texto estava no forno. Agora, passada a folia, ficaram prontos os comentários dos 13 últimos episódios da temporada 11 (2017). Postando, antes que comece a temporada 2018.
O que conseguimos aprender nestas 13 aulas do Maurício? Foram vários os episódios dos quais gostei.
T11-E14 Quitinete no Copan. Terá ele escolhido este projeto pra mexer num projeto do "Nini"? (Niemeyer para os não íntimos, como a Vera. rs)
Edifício icônico de São Paulo: 1160 apartamentos - praticamente um bairro.
Aproveitamento de espaços pequenos sempre é um destaque.
Amigos me enviam com frequência vídeos com móveis que se embutem em armários, ampliam, dobram pra economizar espaço. Dois pontos a destacar: ferragens são itens caros e, nesses casos, ainda mais; e armar e desarmar móveis para uso, todos os dias, não é o melhor dos mundos (embora na necessidade ajudam e resolvem a questão dos espaços pequenos).
Maurício ressaltou - é preciso verticalizar. Demoliu o armário embutido. Inclusive a laje construída para apoiar o maleiro (muito comum em edifícios antigos), mas acabou desistindo de quebrar o soco (base do armário), pois quanto menos entulho, melhor. Menos impacto no meio ambiente, inclusive, como ele mesmo disse.
Colocou a cama de casal sobre o armário (só não entendi a escolha por um colchão de 30 cm, quando existem de 15 e 20, também confortáveis, e seriam mais favoráveis pra quem está precisando de espaço), avançando a posição do armário em relação à parede, criando um pequeno espaço embaixo, onde foi colocada uma cama - para a filha que passa alguns finais de semana com ele, além de servir, também, para algum hóspede dormir. O fato de o tablado ser mais largo e permitir um espaço ao lado do colchão foi uma bela sacada. Criou um espaço para uma "mesinha de cabeceira". Só acho aconselhável ele dormir no sofá ou no "quarto" da filha caso chegue bêbado em casa. rs
No armário, também foi criado um nicho na lateral para embutir a geladeira (que não cabia na cozinha). Envelopou com vinil preto, para acompanhar o acabamento do armário e não destacá-la.
O armário foi feito com os topos aparentes - sem fita de borda. Gosto bastante. Desenhei um mobiliário (armário e mesinhas laterais) para uma loja em que os topos eram sem fita de borda. Mas, no meu caso, seria usado um compensado especial, em que as placas da composição do compensado eram bem selecionadas para ter o menor número de furos possível, intercalando uma clara com uma escura, o que realça o desenho. Topos aparentes foram tendência na década passada.
Não deixem de reparar na luminária com lâmpada tubular perpendicular à parede.
No episódio T11-E15, temos uma aula sobre alturas. O espaço da antiga garagem, que se tornaria um estar/salão de jogos e tv, já tinha um pé direito alto e ele ainda tirou o forro, deixando o telhado aparente, tornando-o ainda mais alto.
O jogo com a altura pode começar no rodapé. Usar rodapé alto em espaços baixos fará com que pareça ainda mais baixo. Não quer destacar a altura, jogue toda a iluminação para baixo, nada para o teto. Destaque os móveis e os quadros, que deverão estar linha do olhar - a borda ou moldura superior no máximo na altura das portas.
Complementando com uma dica minha: ter um faixa no alto da parede com a mesma cor do teto, também ajuda - se a iluminação puder ficar na altura dessa linha, ajuda ainda mais.
T11-E17 - Não é um ambiente que eu destacaria, mas tem 3 pontos. Adorei a solução do encaixe dos sofás. E a possibilidade de variações que o layout permite. Teve o uso de tijolinhos - ohhhhh - mas (isso não foi dito) me pareceu um jogo com o revestimento da parede da churrasqueira, que não seria mexida e ficaria visível por conta das portas de vidro.
"Todo ambiente tem uma vocação, uma maneira inteligente de ser ocupado, que aproveite ao máximo o seu potencial, é só descobrir como. Os materiais tem esse poder de influenciar atitudes e despertar sensações que a gente quer provocar nas pessoas." Parece texto de marketing para escritórios de Design de Interiores, mas, algumas vezes, os redatores do programa são bons e acertam em cheio.
Como os sofás eram peças grandes e com tecidos diferentes, o melhor é que conversem ente si. "Outra dica é não usar almofadas 'decorativas' com estampas." Já tem informação suficiente com a mistura de tecidos. No caso, ele fez almofadas com os tecidos dos sofás e brincou, alternando a cor da almofada e do sofá.
"Quando criarmos ambientes monocromáticos o resultado é visualmente super relaxante." Concordo, mas não esqueçam, é importante variar os tons para que o ambiente não fique monótono.
Ah, eram 3 pontos... Mas o terceiro não tem a ver exatamente com o programa. Foi a primeira pessoa que enviou um vídeo que me chamou a atenção pela beleza. Deve ser mal do nome - Mariana. Isso não significa que amigos, amigas, irmãos de outros participantes não tenham chamado atenção pelo mesmo motivo.
Só mais um detalhe: um dos quadros usados é do artista plástico Luis Bueno - pelé beijoqueiro - como, no caso, era o da Monalisa, lembrei-me da Helê - Duas Fridas - Costa, que gosta de futebol, Gioconda e Frida. Não necessariamente nesse ordem, of claro ©.
T11-E19 - Hall de entrada de um edifício, que ele transformou num belo estar, ou quase. Eu fiquei em dúvida sobre o paisagismo. Principalmente pelo uso de vários vasos pequenos. Como é um edifício sem porteiro, acho que teria sido mais adequado ter vasos mais fáceis de cuidar.
"Cores quentes - amarelo/laranja/vermelho - ficam sofisticadas quando usadas em apenas alguns pontos ou sobre uma base de cinza bem escura." É uma das soluções possíveis. Cores pouco saturadas ou com bastante cinza na composição têm tendência a serem consideradas sofisticadas. Cores saturadas e vibrantes dão um ar mais descontraído, alegre.
O que o episódio chama a atenção é para a ilusão criada pelos móveis e tapetes na dimensão do espaço. Antes da reforma, havia ali um sofá com poltronas e um tapete à frente com a mesma dimensão. Como o espaço é grande, esse conjunto ficava ali meio acanhado, parecendo ainda menor e também "constrangendo" o espaço. Ele usa um sofá grande - mais de acordo com o tamanho do espaço - e um tapete ainda maior (a regra normalmente é esta - o tapete deve ser maior que o sofá, avançando uns 30 cm pra cada lado e, também, avançar sob o sofá) e aí vemos o espaço se "expandir".
Painéis de madeira liso e com fecho de toque para esconder medidores de água, relógios elétricos etc. é uma solução recorrente e que funciona bem.
Iluminação do hall do Whitney Museum- NY foi o que serviu de partida para a solução do projeto da escola de fotografia do T11-E21.
O projeto do hall do museu é impactante, o da escola... nem tanto. Se a verba disponível não dava para comprar mais pendentes/luminárias, achei que ele poderia ter usado outras estratégias. Como deixar uma borda ("tabeira") junto às paredes e vigas, para que as luminárias formassem um conjunto mais compacto. Nem que pra isso ele tivesse que usar lâmpadas diferentes nas luminárias das bordas e nas do centro. Enfim... todo projeto permite "n" soluções. Como o depois ficou melhor que o antes, conto como ponto favorável.
O episódio da brinquedoteca - T11-E23 - gerou post no facebook. Várias amigas criticaram. Eu gostei. Achei legal a setorização por cor. Os vários ambientes, o espaço central com a árvore e as mesas, que permitem múltiplos arranjos. O espaço para as crianças maiores - pré-adolescentes - que era um espaço para bate-papo e, eventualmente, leitura (tinha outro espaço para a "biblioteca") foi o mais criticado no post que vi (da Denise? já não lembro), mas acho que foi mais pela forma que foi mostrado, já que o espaço não seria assim tão estanque e as crianças não precisavam ficar confinadas dentro deles.
Para continuar nos pontos críticos, não gostei nem um pouco do papel de parede do quarto de bebê/hóspede - T11-E24. Quer dizer, o papel é interessante, um quadriculado irregular. Mas, como ali tinha o fundo branco, só conseguia pensar em "área de serviço". Gostos.
Mas vale prestar atenção num ponto que ele ressaltou nesse episódio. Para colorir o quarto, ele usou a cor amarela no berço, na cômoda, no "R" e no quadro, sobre o sofá, formando um triângulo. "Isso faz com que o nosso olhar percorra o quarto procurando a cor." Também cria uma sensação de equilíbrio dentro do projeto. E conjunto. Como sempre repito - tem que se pensar no conjunto.
Deborah, a luminária acima da poltrona lhe lembra alguma coisa?
Seguindo esse raciocínio - T11-E25, um quarto para dois irmãos. Apesar de eles serem muito diferentes em jeito e gostos, em função da pequena dimensão do quarto era ainda mais importante o conjunto. "Criar dois espaços totalmente diferentes num quarto só irá fazer com que pareça menor."
Meu episódio favorito da temporada - T11-E18 - escritório em casa.
Não é o espaço mais bonito do programa, mas tem vários pontos, nem sempre tão perceptíveis ou valorizados, que me fez gostar dele. Também me fez lembrar do projeto que fiz para minha amiga - maravilhosa - Mariana (eu disse que podia ser mal do nome), não é nem um pouco parecido, mas tem algumas "intenções" similares.
Começando pela crítica. Tem uma informação errada. Ele diz que, como a sala é estreita e cumprida, ele pintou a parede do fundo num tom mais escuro para que ela parecesse menor (acho que ele queria dizer mais quadrada). Não é bem assim. Cor escura diminui (na briga pelo padrão irreal de beleza, quantas vezes não foi repetido para as mulheres que preto emagrece?), mas, também, cria ilusão de profundidade. Então, a parede do fundo pintada de cor escura vai criar mais profundidade, fazendo o ambiente parecer mais comprido e estreito. A regra que a maioria repete é que, se se quer que o ambiente pareça maior, pinte de branco, mas existem outras soluções possíveis, que irá também depender das dimensões e forma do espaço. Por que ele atingiu o objetivo? Pq, além da parede do fundo, ele pintou parte da parede lateral - até o vão de acesso à cozinha, inclusive caixonete e alizar da mesma cor da parede - cinza escuro. E faz o mesmo "jogo" que ele comentou no T11-E24: o sofá é cinza escuro; a parte inferior do móvel de apoio da tv (e que servira de banco num dia com muitas visitas, já que a sala é bem estreita) também é cinza escuro; o armário superior com portas, para que ele possa esconder sua área de trabalho. Triangulação.
Trocou o carpete marrom por um piso claro bege acinzentado, o que já ampliaria o espaço. A regra é que se coloquem as réguas de piso perpendiculares à parede da janela - vão de entrada de luz - para que se disfarce a junção das réguas - que costumam dar uma leve levantada - é muito pequena, mas a sombra criaria destaque. Ele colocou ao contrário, perpendiculares às paredes laterais, pq os veios da madeira existente no piso criam linhas horizontais que fará com que o espaço pareça mais largo - que é o que ele gostaria.
O sofá é sem braço para que as pessoas possam sentar nas pontas. E ele teve o cuidado de comprar um sofá que fosse exatamente do tamanho da parede entre o vão de entrada da cozinha e o acesso ao quarto. E não cumpre uma regra que ele disse no primeiro episódio da temporada, se não me engano: "coloca-se o sofá na maior parede da sala". É que um bom profissional sabe quando é necessário quebrar as regras... ;c)
O móvel da tv é alinhado com o sofá - delimitando, claramente, o estar e o jantar. Também usa o recurso do tapete pra isso - que, por sinal, é lindo. Outro ponto de destaque de beleza: o quadro do artista coreano Sang Won Sung.
A prateleira sobre o sofá está "coincidentemente" na mesma linha do desenho que ele fez na parede do fundo da sala e lateral do "cachimbo" (o prolongamento da sala para acesso à janela), que foi inspirado no trabalho do artista plástico Felice Varini. O Marcelo e os amigos ficaram tão impressionados com as mudanças que o Maurício até esqueceu de comentar o efeito que a pintura produz.
O armário para o material de trabalho tem porta camarão com ferragens, que permite a abertura para os dois lados, onde está a bancada de trabalho e portas de abrir onde tem as prateleiras para armazenamento. Ali ele colocou caixas de plástico que facilitam o armazenamento e servem como "bandeja" para levar o material até a bancada. Também avançou com o armário além da viga, que "traz o armário" pra sala, o que contribui para incorporar espaço a ela, fazendo, mais uma vez, com que pareça maior.
Achei simpaticíssimo ele criar abertura na parte superior do armário para passeios do gatos. Só não achei muito prático ele colocar um quadro solto sobre a prateleira que servirá de trampolim para os gatos acessarem a abertura do armário. Dou um desconto nessa, por que ele é pai de cachorro (cadela na realidade. Linda.) e não é amigo da Telinha. rs.
NB-1 - Todas as fotos do site do Decora na GNT by Felco (Felipe Costa).
Exceção E23 - by Débora Melo.
NB-2 - Pra quem ainda não sabe, enviei uma carta com sugestão para o programa.
Achei que seria interessante fazerem um programa de fechamento do ano com uma APO (análise pós-ocupação).
Como as pessoas mantiveram o espaço? A proposta de móveis para organização surtiram efeito?
As pessoas aproveitaram o projeto para se tornarem pessoas mais organizadas?
Design de interiores influencia as pessoas?
Eu acho que seria um bom programa e, sendo de final do ano...
cairia no gosto de provocar emoções e superações que as TVs tanto gostam.
Logicamente, não poderia ser a respeito do programa da semana anterior,
teria que ser os do início da temporada ou das passadas.
Por exemplo, o Marcelo - T11-E18 - conseguiu se organizar mesmo?
Quais fotos os alunos da escola de fotografia - T11-E21 - fizeram do novo espaço?
Aquele primeiro programa, em que a mulher quis a reforma da cozinha
porque fazia bolos pra festas, facilitou mesmo a produção?
Diz aí se não seria um programa legal? ops... é Decora, não é programa da Regina Casé. rs
No outro post sobre o Decora ficou a dúvida se haveria um segundo.
Há outro post agora com os 13 primeiros episódios da temporada 11 - 2017 (são 26 no total). E o outro, com os 13 restantes, está no forno.
Vou começar pelo 13º que é um dos meus favoritos.
Um sebo. Como disse no outro post, tem pontos que eu mudaria? com certeza. Mas gostei imenso.
A planta retangular sendo alterada pela colocação do mobiliário - estantes em "U", meio que direcionado, de forma natural, o caminhar dentro da loja é o ponto principal. Tirar o ar de depósito comum dos sebos e dar o ar de grande livraria, valorizando o sebo e o trabalho de garimpagem, já que quase todo o mobiliário foi aproveitamento. A criação dos pontos de leitura, em um espaço não muito grande, facilitando para os clientes.
fotos Felipe Costa
Vamos, então, continuar de trás pra frente.
T11/E 10 - Copa da grande família. Espaço pequeno para uma família numerosa (8 filhos), mais as visitas (que são frequentes). Acho que a mãe, por ser uma figura forte e doce, o que transparece na fala do filhos que a respeitam e são respeitados por ela, ajuda a tornar o episódio especial. Acho ótimo quando ela diz, se referindo a uma peça ou eletrodoméstico (já não me lembro): "presente do ex-marido do Estevão".
Conseguiu encaixar todos os pontos pedidos. Rebaixou o teto com placas acústicas e usou outros materiais (cortina, tecidos no "sofá" e almofadas) que pudesse absorver o som, já que esta era uma das reclamações. Aproveitou para esclarecer, com a sua didática, a diferente entre isolamento e conforto acústico. Conforto foi o tratamento que ele deu, para que o som não reverberasse tanto e tornando o espaço mais agradável (coisa que basicamente todos os bares e restaurantes do Rio precisam fazer) e isolamento é o tratamento que se faz para que o som não ultrapasse aquele ambiente (o que tem em algumas casas de espetáculo e clubes, em que vc não consegue ouvir o som/barulho do lado de fora).
Para poder acomodar mais pessoas em volta da mesa, utilizou da solução "canto alemão", que é colocar um banco estofado ou sofá em um dos lados da mesa e escolheu tampo com cantos arredondados para facilitar a circulação e permitir que alguém se sente ali, usando os bancos empilháveis que ele deixou junto ao aparador.
Também usou os "famigerados" tijolinhos (já bem conhecido por quem assisti aos diversos programas de decoração) - no caso, outro material para facilitar a acústica.
fotos Felipe Costa
- Mas quem assisti a todos os programas?
- Eu sei. A Iara. ehehehh (Amiga maravilhosa, que não é profissional da área, mas gosta do tema e com quem troco algumas figurinhas, às vezes).
Ah, o filho caçula de d. Bia foi o participante que agradeceu ao Maurício de forma mais sincera, dos que eu já tenha visto. Gostei também da participante Lulu, que recebendo o espaço redecorado como "presente", se disse acarinhada. O Maurício tem cara de quem leva isso em conta.
T11/E01 - Entra aqui pela dificuldade do projeto. Sala pequena, com circulação cruzada, com a porta de entrada abrindo direto na sala. Mais as vigas. Como o casal gostava muito de praia, ele aplicou umas réguas de poliuretano até a base das vigas, para simular painéis de madeira e pintou paredes e réguas tudo da mesma cor, para não "sobrecarregar" o ambiente pequeno. Colocou várias peças de artesanato, reforçando o "ambiente descontraído de praia". Como corrimão da escada, que dá acesso ao quartos, usou um remo - que deu um toque de "humor".
fotos Felipe Costa
Pra não dizerem que sou só elogios, o quadro/escultura que ele usou na sala de jantar do episódio "sala de revista" (T11/E10) achei completamente desproporcional. Ou tinha que ser bem menor, para o contraste ser gritante, ou teria que fazer um conjunto com mais peças, usar um quadro ou peça maior para chegar a um equilíbrio.
O seu tom didático e ar de professor deve está agradando ao público e lhe conseguindo alguns patrocínios a mais para os programas. Teve merchandising das tintas Coral, de forma mais contundente, já que mostrava o expositor das cartelas de cores existentes em algumas lojas e da Etna - chegou com algumas peças dentro de sacos da loja.
Nas suas "aulinhas" reforçou que a melhor estratégia para quem quer um ambiente colorido, mas tem medo de errar, é usar cores nos detalhes (que fica inclusive fácil de alterar, sem grandes custos) e escolher bases neutras nas grandes superfícies (piso, paredes, teto e mobiliários maiores: se o sofá for grande, por exemplo, escolher um tecido de cor neutra).
Usar vidro na cozinha dar um ar mais contemporâneo.
Rodapés altos são mais clássicos e os rodapés baixos mais modernos, podendo até ser coloridos. Em um episódio, ele usou um rodapé de E.V.A. (T11/E11). Ainda não vi em lojas, mas é um produto que gostaria de usar. Sendo um material macio e flexível, é possível instalar em paredes curvas (que foi o caso do programa).
"Quanto mais escuro o piso mais 'alinhado" fica o ambiente". Pisos de madeiras claras sempre parecerão mais descontraído. Pisos claros, a depender do tipo e do acabamento, darão um ar mais contemporâneo. O ar sofisticado será dado pelo mobiliário e tapetes.
Pintura das paredes altera os ambientes sem grandes obras. Iluminação altera o ambiente, compondo várias "cenas", e é um coringa nos projetos de interiores. Ganhou bastante destaque nos últimos anos com o uso de led.
Nos banheiros, o uso de "mais texturas e menos brilho dão ideia de mais conforto, pois são acabamentos sensoriais". Aqueles que dão vontade de tocar, pisar descalço.
Para casas em que os "donos" são os cachorros usar tecidos 100% poliéster ou couro sintético. Sendo os gatos, usar tecidos com tramas bem fechadas, lonita, camurça, couro sintético. Cortinas com tecidos impermeáveis, próprios para áreas exteriores, aguentam mais os bichinhos.
Falando em bichinhos, em um episódio (T11/E09) ele usou um peso de porta da Paola Abiko, que era um elefante. Lindo. Lembrei, claro, da Renata Lins e da Jana (que faz uns lindos também).
Como os ambientes comerciais também estão entrando como opção, ressaltou que no caso o "cliente" do projeto é o cliente do cliente. Mas, algumas vezes é difícil do cliente entender que o espaço comercial não tem que ter um gosto tão pessoal, mas sim estar de acordo com quem ele quer atrair para o seu negócio.
Resumidamente, são os pontos que achei interessantes nos 13 primeiros episódios. Dos outros, num post neste mesmo canal. Em breve.