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Confirmando a teoria.
Caçando likes.
Assisti "o dilema das redes", como manda o figurino.
Quantos de vocês queriam/gostariam de ser amigo do ruivinho Tristan?
Alguém mais se surpreendeu que o mais com cara de hetero, pai de família (que na realidade era) ser justamente o cara do Pinterest (supostamente não tem esse perfil - homeme, hetero, meia-idade)?
Você gosta de likes nas suas fotos ou posts? Gosta quando os amigos comentam?
Acredito que o mininU mark também goste. E gosta mais ainda de dinheiro. E deve se sentir o poderoso sabendo que pode manipular e decidir quem irá governar qualquer país.
Então, sinceramente, vocês acham que ele se preocupará com a ética e fará alguma modificação que lhe tiraria este poder e lhe gerará menos lucros? Não creio. Se existir legislação a respeito poderá ser. Do contrário...
Dê um like aí, vai. rs
Comentários discutindo o assunto/opiniões a respeito também são bem vindos.
NB - com o que é dito no documentário sobre Myanmar e o mininU mark não está preso mostra bem que o dinheiro manda, que o capitalismo é ph... e a enrascada é grande.
Agora que a minha opinião não poderá influenciar o Oscar... vamos falar de Pantera Negra.
No cinema, nada é por acaso. Seja da escolhas dos atores à cor do fundo de cena.
Um filme com direção e elenco predominantemente de negros é algo para ressaltar sim. Pra isso, temos o depoimento da Helê no Duas Fridas e, também, este texto do Fábio Kabral, indicado pela Laura Guimarães.
Para exibir sua exuberância, o filme tem muitas outras qualidades. Da atuação à beleza dos atores, cenários e figurinos. Inspirados numa África que é plural nos plurais.
Não tenho como avaliar o quanto das escolhas dos figurinos entram no gosto da maioria branca. Eu achei maravilhosos. Só não me surpreenderam mais por conta de, nos últimos tempos, ter encontrado, internet à fora, vários artistas africanos contemporâneos que me impressionaram por demais.
Embora não dá para ter dúvidas de que usaram de interpretações clássicas para as cores. Tema que tem sido, cada vez mais, meu foco aqui.
Isso fica claro na escolha do roxo para Zuri (Forest Whitaker), inclusive é a cor da bebida da cerimônia de coroação do rei; o branco no contato com o divino (passagem para o outro mundo) e me fez lembrar do post daqui "deu branco" - cor do início - pois é quando eles iniciarão seus reinados (mas isso foi só coincidência, acho eu);
os vermelhos para a guerreira Okoye (Danai Gurira - a chefe da guarda de Wakanda) e suas "meninas"; os tons terrosos de M'Baku (Winston Duke) ", por que será?
Foge ao esquema o caso de T'Challa (Chadwick Boseman), afinal, ele não tinha como fugir do preto. Mas, Erik Killmonger (Michael B. Jordan) tem um uso de preto também acentuado, além de marrons e tons cinzentos (queriam dar um aspecto meio sujo, não?). Mas, no duelo entre os dois de Pantera, um tem efeitos de roxos - elevação - e o outro de marrons.
Preciso rever o filme para acertar o tom de Shuri (Laetitia Wright), pois me perdi nos figurinos mais moderninhos - eram pra mostrar seus conhecimentos e idade? (rs) e definir o padrão de verdes e ouro para a engajada Nakia (Lupita Nyong'o).
Como bem diz Frazer e Banks: Não importa se é um longa-metragem de Hollywood, um comercial de batom ou um curta alternativo, espera-se que o filme seja um texto de múltiplas camadas e que a cor represente uma importante camada de significado.
Independente se vc tem isso claro ou não.
Putz, o filme foi lançando agora, só irá concorrer em 2019... e agora?
eheheheheh
NB 1 - " Muita coisa já se remexeu aqui dentro logo nos primeiros minutos. ...
Nunca permita que diminuam a importância que o filme tem para você.
Não precisa explicar pra ninguém. Quem sentiu, sentiu. ...
A ficção causa explosões de inspiração e força para lutar as batalhas no mundo real.
A ficção tem esse poder de nos reconectar as nossas lendas ancestrais.
Nunca permita que ninguém diminua a importância que o filme tem para você.
Esse filme é uma declaração de amor a todas as pessoas pretas no mundo."
Fábio Kabral
NB 2 - Hoje, no mailing do Meio, vi esta brincadeira aqui
Legally Black - novas versões dos cartazes do cinema -
(trocadilho com o "Legalmente loira"). No caso do Pantera...
Como um fio puxa o outro, me lembrei desta questão de cores, preferências e combinações.
Nunca soube muito como responder minha cor preferida. Mas minha resposta ficou definida numa discussão no tempo de faculdade.
Estávamos falando sobre combinações de cores e um colega comentou, peremptoriamente, que vermelho e preto era horrível. Ao que respondi, com o exemplo que citei no outro post, que uma mulher vestindo um pretinho básico com uma rosa vermelha na mão ou um colar de rubis seria uma composição elegante.
O papo avança e uso outra imagem - uma travessa de arroz decorada com orquídeas roxas (como tenho um amigo que faz coleção de orquídeas, na época, pude até abusar e dizer que seria uma - Cattleya labiata - branca com o labelo roxo - rs) sempre seria mais atrativa. Ai, os arroubos juvenis, rs.
A partir desse dia, começaram a dizer que eu gostava de roxo. E acabei por adotar como escolha, para ter uma resposta.
Embora eu preferisse mesmo plagiar Walter Gropius e responder que minha cor preferida é o colorido.
Ou fazer como um amigo que é vitrinista e responder:
- Para me vestir, gosto de beges e tons terrosos; para decoração da minha casa, o branco; e pra fazer vitrine, o roxo.
Diga-se de passagem, também na época da faculdade, ele fez uma vitrine de natal toda em roxo em minha "ômenage".
E você, diga-me, qual é a sua cor preferida?
Hoje levo minhas coisas para a casa do meu tio.
Na quarta minhas coisas irão para o guarda-móveis.
Entrarei no limbo até achar o apartamento novo, fazer a obra, comprar os móveis. me mudar e chegar ao paraíso ;c)
Como não tenho lido jornais e visto tv, logicamente, a falha é minha. Mas ainda assim eu poderia ver uma ressonância, que não ouço.
Tem várias coisas legais acontecendo no Rio.
Fui ver no domingo (último dia) a Exposição - Bispo do Rosário: o Artista do Fio. Boa.
Queremos Miles - no ccbb. Terei que voltar para ouvir mais.
No centro cultural dos correios eu destaco a exposição Mestres da Gravura na Coleção da biblioteca Nacional. Relíquias guardadas há séculos. Ainda tive a oportunidade de falar com a curadora Fernanda Terra, uma aula e tanto.
Anotem, valem a pena.
Produzir o trabalho de conclusão de curso teria sido mais fácil se eu tivesse o feito de uma tacada só. Mas, ao fim das contas, foi ótimo escrever e um aprendizado ainda maior. Lógico que sem o auxílio luxuoso do Elir o texto viria com várias vírgulas fora do lugar e mais alguns errinhos.
Bem sei que prometer uma série de posts em blog é um fiasco, quase sempre. Todavia, espero discutir mais vezes sobre cores aqui.
Pra já, só uma palhinha da discussão do artigo.
Muitas vezes evitamos o uso de cores vivas ou contrastes mais acentuados, e optamos por combinações discretas, pouco perceptíveis ou quase "não cores", por temer os resultados por falta de conhecimento técnico, pela linha adotada pela academia e suas doutrinas ou para evitar críticas se aceitarmos a proposição de Goethe:
Uma pintura pode se tornar facilmente berrante, se as cores são dispostas com toda a intensidade. [...] Se, ao contrário, cores fracas, apesar de destoantes, são colocadas lado a lado, o efeito não dá na vista. Sua própria incerteza é transmitida ao espectador, que por sua vez não tem como elogiar, nem reprovar. (GOETHE, 1993, p. 150)
Não seriam as cores vivas (saturadas) e os contrastes tão naturais quanto às, segundo Goethe, fracas? Vivianne Pontes (2011), em seu blog De(coeur)ação, questiona este ponto quando fala sobre cores neutras:
"A noite, a nuvem, a terra, o dia claro, o dia chuvoso, nossa pele, cabelos, dentes. Vemos estes elementos o tempo inteiro, e nos acostumamos a suas cores de tal modo que as chamamos de 'cores naturais', por falta de um adjetivo melhor. (Como se uma rosa vermelha não tivesse uma 'cor natural')".
A posição tomada por Goethe (1993, p.81), de que "homens cultivados evitam cores vivas nas roupas e no ambiente que os cerca, procurando em geral delas se afastar" já não é regra nos dias atuais. "Muita gente abraça calorosamente novos e excitantes usos da cor. Quando a Apple lançou um computador azul, as vendas foram mais rápidas do que de qualquer outro" (FRASER; BANKS, 2007, p.7).
Trabalhar com cor exige empenho, conhecimento técnico, inúmeros testes, controle das variáveis, mas poderá não ser tão difícil quanto parece para se conseguir resultados satisfatórios quando o ambiente for finalizado.
by Cris Carriconde
Bananas. Meia dúzia pra mim é sempre de bananas.
Tá! podia ser de laranjas... lima, se pensasse em alguém, de cervejas lembrando de uma certa amiga. Mas, meia dúzia é bananas.
O blog, hoje, faz 6 anos. Bananas.
NB - Ainda bem que quando preciso de uma foto decente - maravilhosa, para ser mais preciso - tenho minha amiga Cris Carriconde pra me salvar. Thanks, Cris.